sábado, 28 de março de 2009

O dia é criança;
A noite, promessa.
Madrugada, esperança:

Não sei amar a parte, o talho, o retalho.
Não amo o fruto, Se me esqueço do galho;
Não amo o galho, Se me esqueço do tronco;
Não amo o tronco, Se me esqueço das raízes;
Não amo as raízes, Se me esqueço do solo;
Não amo o solo, se me esqueço da água, dos rios, dos mares...

Então o que eu amo?

Amo o TODO e o TUDO,
O TUDO e o TODO!

Por que Amar é tão abrangente?
Porque o Amor é o Todo-Abrangente!

Quem ama o(a) filho(a)
Não se furta de amar o homem/mulher, os pais, os avós...
E toda a ascendência, assim como toda a descendência.

Amar não é particularizar, individualizar;
Mas englobar, totalizar.
Não é subtrair, mas acrescentar.
Não é dividir, senão multiplicar.
É considerar, reconsiderar, e refletir.

A noite... O dia...
A madrugada... A vida... O existir...

Que mistérios de Amor há em Mim e em Ti?

Caminho trôpego, trocando os passos,
Te procuro e não te acho.

Tropeço... Caio... Pra dentro de mim!
E o que vejo?

Vejo o TUDO e o TODO,
O TODO e o TUDO,

Abraçados, se amando dentro de Mim!
Num festivo Ato de Amor

Me levanto, me recomponho,
Canto e ando; enfim...
Dentro de Mim vibra o Amor-Sem-Fim...

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