segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Mar e Tu

Lógica

´Desenvolvimento Sustentável - Arrogância e Utopia´.

Genebaldo Freire
Doutor em Ecologia, analista ambiental do Ibama e professor da Universidade
Católica de Brasília (UCB), Genebaldo Freire esteve no Ceará ministrando a
palestra ´Desenvolvimento Sustentável - Arrogância e Utopia´. Nesta
entrevista, ele fala sobre mitos e fatos do futuro do ser humano na Terra


O que quer dizer?


Significa que, mantidos o cinismo das formas de produção, crescimento
populacional, aumento do consumo e políticas totalmente afastadas da relação
ser humano-ambiente, não há a menor possibilidade de desenvolvimento
sustentável, nem teoricamente. Esse termo é extremamente arrogante. O que
precisamos é de ´Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis´. Essa história
de ´salvar o planeta´ é bobagem. Primeiro porque o planeta não está em risco,
segundo porque não teríamos condições de salvá-lo, nem ele precisa disso. O
planeta sempre esquentou, passou por períodos de glaciação e vai continuar
sua escalada. Daqui a 7,5 bilhões de anos, o sol apaga, congela. Ele tem seus
próprios mecanismos de regulação.

Então a Terra não está em risco como se propaga?

O que está em risco é a sociedade humana, conceitos de bem-estar,
democracia, respeito ao próximo, organização social. Isso está ameaçado
porque tivemos uma educação que nos remete a sermos consumidores úteis e não
a pensarmos a relação com o ambiente. Somente nos últimos tempos, com o
aquecimento global, percebemos a necessidade de mudanças radicais em nosso
estilo de vida.

E o aquecimento global?

A Universidade de Columbia publicou, em setembro, o índice de
vulnerabilidade de 100 países. Lugares que estão mais em cima, como
Finlândia, Islândia, Noruega e Dinamarca, estão menos vulneráveis. Mas o
Japão, que é uma ilha, está em sexto lugar na lista. Por quê? Porque há mais
de 15 anos eles investem em adaptações para se ajustar ao aquecimento global.
A Holanda, que tem 57% de suas terras abaixo do nível do mar, está em 14º
lugar. Países como Estados Unidos, Alemanha e França estão investindo nisso
porque sabem o que pode acontecer nos próximos 10, 20, 50 e 100 anos. O
Brasil está em 56º lugar em vulnerabilidade. Isso mostra que não temos alta
governança.

Alta governança?

Isso mesmo. Quer dizer que, apesar de sermos o oitavo país mais rico do
mundo, temos baixa capacidade de respostas. Isso acontece por diversos
motivos, mas, principalmente, pela burocracia e corrupção. Temos tecnologia,
cientistas brilhantes e o mapa de vulnerabilidade já está feito. Mas falta a
parte seguinte, que são os planos de adaptação e mitigação. Estamos parados
em relação a isso. Sabemos que terras boas vão virar semi-áridas e, depois,
áridas. Sabemos que as regiões que mais vão sofrer no Brasil são Nordeste,
Sul e Sudeste, pelas mudanças profundas no regime de águas. Fortaleza, por
ser litoral e estar no Nordeste, está dentro da área de altíssima
vulnerabilidade. Disponibilidade de água, perda de safras e migração precisam
ser pensadas. Até 2050, quem está hoje com 10 anos de idade, vai passar
sufoco, caso não haja planejamento agora. Não há necessidade de pânico, mas é
preciso competência, envolvimento e seriedade.

Então o nosso fim pode ser adiado?

A destruição é inevitável. O que é evitável é apressar o processo para
ficar mais tempo aqui e evoluir. Daqui a três bilhões de anos a Terra não vai
mais reunir condições para que nossa espécie continue, pelo menos como é
hoje. A evolução biológica não acompanha a evolução cultural. A cultural é
muito mais rápida. Biologicamente levamos milhares e milhares de anos para
incorporar adaptações, digamos, casuais, de uma mudança na composição química
da atmosfera. E, se não tivermos mais 21% de oxigênio, mas 22%? Todos os
seres humanos morrerão. Não há como se ajustar caso a mudança seja rápida.
Biologicamente não teremos resposta. O grande fascínio da vida são os
mistérios que nos cercam, a contemplação, a reflexão sobre esses mistérios.
Infelizmente as políticas não têm tratam disso.

A conscientização pode minimizar os impactos?

Não acredito em grandes catástrofes ecológicas, mas muitas populações irão
migrar passando fome, aliás, já está acontecendo. São 36 nações em guerra por
causa de água, com recursos minados pela corrupção. O grande papel do
movimento ecológico foi trazer a análise sistêmica, ver o todo, para que não
se perca no tempo apenas ganhando dinheiro e comprando coisas. A indústria do
entretenimento, por exemplo, mantém a pessoa presa diante da televisão, sem
tempo para meditar, refletir ou buscar vida plena. As pessoas ficaram
ocupadas em ganhar dinheiro e esse tipo de valor corrompeu demais, gerou
valores perigosos. Ninguém poderia imaginar, há 20 anos, que alguém tivesse
coragem de falsificar medicamentos para pessoas com câncer ou colocar soda
cáustica em leite servido para idosos e crianças. Comportamentos dessa
natureza são sintomas de afastamento da missão maior. Hoje, o grande desafio
da educação é trabalhar valores, ética. Quando eu vejo educação ambiental
centrada em coleta seletiva, despoluição, hortas, digo que é pouco. Temos que
fazer isso e muito mais. Isso representa apenas 5% do problema.

É como ampliar a idéia de causa e efeito?

Exato. É preciso saber que são necessárias mudanças mais profundas que
simplesmente proteção da camada de ozônio, economia de água ou energia
elétrica. Claro que são fatores importantes, complementam elementos de gestão
ambiental. Mas, o que se exige hoje, está muito além de separar e reciclar
lixo. É preciso repensar o consumo. Há necessidade de recusar certas coisas.
E isso não se faz de uma hora para outra. Estamos em processo evolucionário,
no topo de mudanças e transformações que vão mexer com estilos de vida. As
empresas, no início, incorporaram a questão ambiental forçadamente. Agora
fazem porque dá lucro, quando elas economizam matéria-prima, quando melhoram
o marketing ambiental. É preciso ter estados, empresas, pessoas que
incorporem a necessidade de mudar a relação com o ambiente. Isso demora
algumas décadas, mas acredito que estamos em bom caminho.

Para onde caminha a humanidade?

Vivemos um período fascinante. Talvez o mais exuberante da escalada humana
na Terra. Porque estamos mudando paradigmas e o aquecimento global veio
facilitar isso. Ganhamos esqueleto ósseo e corpo físico recheado de água e
proteínas para vivermos a experiência humana por determinado período de
tempo. Nossa experiência é para a evolução. Nosso papel é produzir
transformações. Todo o universo está assim. Mas nosso equipamento sensorial é
bruscamente atrapalhado pela religião e educação. Tem um pensador inglês que
diz que o ser humano nasce ignorante, mas são necessários vários anos de
educação para que ele se torne estúpido. A educação como está virou comércio
e com baixíssimo potencial de preparar pessoas tolerantes, compreensivas,
éticas, perceptivas, que tenham clareza do que vieram fazer aqui. Tudo
embevecido pelo consumismo. A grande preocupação é reunir dinheiro para
comprar coisas e pagar impostos. Depois envelhecem, entram em depressão e
morrem. A vida é mais que isso e o tempo curto para vivermos essa
experiência. É preciso aproveitar intensamente cada dia, minuto, segundo; ser
consciente do próprio papel, dizer o que pensa, discordar elegantemente e
contribuir.

O homem ainda tem a ilusão de ser o centro do Universo?

Temos um milhão de anos sobre a terra. Os gatos têm 35 milhões de anos; as
lagartixas, 50 milhões; as samambaias, 400 milhões de anos. Imaginar que o
planeta foi preparado para receber a espécie humana é arrogância e falta de
percepção do que significa a vida na Terra. Somos apenas elo integrante da
teia da vida que não deveria ser chamado planeta Terra, mas sim, planeta
´Vida´. Tudo aqui foi costurado, programado, concebido para abrigar vida. A
vida no planeta é tão exuberante que, se um prédio ficar sem manutenção
alguns anos, a vegetação toma conta. Você encontra uma flor emergindo no meio
de um asfalto a 50º C. A Terra foi concebida para abrigar vida. Nós, seres
humanos, somos, apenas, mais uma espécie. Fomos guinados a sermos a coisa
mais importante do planeta por meio das religiões, erro que hoje elas
próprias tentam consertar.

Erros que levarão tempo para serem reajustados?

O surgimento da nossa espécie, a partir do momento em que nos organizamos
em sistemas urbanos, tornou nossa relação complexa. Agredimos muito, nos
trancamos em paredes e achamos que, por meio de tecnologias, resolvemos tudo.
É preciso perceber como as coisas funcionam. Não estamos isolados. Nosso
corpo é formado por milhares de sistemas dentro de sistemas. Átomos que
formam moléculas, células e tecidos; que formam o indivíduo humano,
sociedades, populações, biota, ecossistema global, sistema solar, galáxia e
cosmos. E, se regredir abaixo do átomo, tem os níveis de energia. Somos macro
e micro ao mesmo tempo. Tanto religião quanto educação, enfiaram em nossas
cabeças que somos indivíduos. Não! Somos elementos de um todo. Ao mesmo tempo
pequenininhos e gigantescos. Não somos os donos da história. Temos, também,
nossa importância cósmica. Não falamos mais em educação ambiental para pensar
globalmente e agir localmente. É muito estreito. Tudo influencia o todo.
Precisamos pensar cosmicamente e agir global e localmente.

O leque aromático de um copo de vinho


João Lombardo
21/06/08

Muita gente afirma que jamais vai entender de vinho. Pessoas que se dizem incapazes de sentir, por exemplo, aromas de certos vinhos. É normal, em degustações dirigidas, ouvir comentários do tipo: “como ele pode sentir cheiro de cassis no vinho? Vinho não é feito de uva? Acho que eu nunca vou entender de vinhos”. Comentários assim apontam para a necessidade de desmistificar questões relativas ao mundo do vinho. Entre elas, a questão dos aromas. Entender por que um vinho, que é feito de uva, pode ter aromas de outras frutas brancas ou vermelhas, flores e especiarias.

Há no vinho cerca de 220 substâncias que respondem por variados aromas. Essas substâncias são aldeídeos, cetonas, ésteres, terpenos, álcoois superiores e ácidos, entre outras. São verdades químicas. Algumas substâncias são flagrantes, outras mais tímidas. É provado que nem todas as pessoas têm a mesma capacidade de percepção olfativa. Mas é possível, digamos assim, “treinar o nariz” para identificar aromas, pelo menos os mais evidentes. E associa-los àquilo que conhecemos.

O primeiro passo é buscar uma taça adequada, com bojo mais largo que a boca. Esse formato transformará o corpo da taça num condutor de aromas que se afunilam, do vinho até o nariz. Um dos motivos da baixa percepção de aromas diz respeito a copos inadequados, com boca muita larga, por exemplo. Em vez da concentração, eles promovem a dispersão dos aromas.
Vinho até mais ou menos um-terço do copo, é hora de, literalmente, “mergulhar” o nariz na taça e deixar-se envolver pelos perfumes que brotam do líquido. Girar um pouco a taça ajuda a volatizar os aromas. E aí, deve-se prestar a atenção nos perfumes e tentar associa-los àqueles aromas que estão presentes na memória olfativa de cada um.

Tecnicamente, os aromas do vinho são classificados em três categorias: primário, secundário e terciário. Os aromas primários estão presentes na uva e permanecem no vinho, mesmo com a fermentação. São também chamados de aromas varietais, típicos de certas uvas. Eles derivam de substâncias como os terpenos e são flagrantes em castas aromáticas como a Moscato, a Gewürztraminer e a Torrontés. Esses aromas remetem a notas florais e frutadas. No caso dos vinhos brancos, eles trazem lembranças de perfumes de rosas brancas, flor de laranjeira e frutas delicadas. A pirazina, outra substância de aroma primário, presente na Cabernet Sauvignon, traz ao nariz notas que lembram o pimentão.

Os aromas secundários se formam durante a fase de fermentação e resultam da ação das leveduras sobre o mosto de uvas. Também há aromas secundários que se formam durante a fermentação malolática, aquela que, por ação de bactérias, transforma o ácido málico, bastante agressivo, em ácido lático, mais macio. Ácidos, álcoois superiores e ésteres respondem por esses aromas, que se expressam através de notas também frutadas, florais e vegetais.

Os aromas terciários, também chamados de bouquet, decorrem do amadurecimento do vinho. Eles se formam na barrica e na garrafa. E resultam de fenômenos de óxido-redução e da influência das barricas de carvalho no vinho. São ésteres, álcoois superiores, aldeídos, cetonas e lactonas. No leque de aromas terciários podem-se encontrar especiarias como a canela, a baunilha e o cravo. E também notas tostadas, de chocolate e café. Os aromas terciários trazem complexidade aos vinhos e provocam o degustador, no melhor dos sentidos.

Há, portanto, uma verdade química nos aromas dos vinhos. Uma verdade vinda de substâncias que podem ser relacionadas a aromas guardados na memória de cada um. Quem toma vinho tinto e conhece cassis, pode encontrar o aroma dessa fruta num vinho originário de Bordeaux, na França. Quem não convive com cassis pode associar o aroma de um tinto de Bordeaux a outras frutas vermelhas, àquelas que costuma apreciar. Não há uma verdade tão rígida nisso.

Vale citar também que o vinho pode suscitar lembranças individuais. É comum, às vezes, sentir um aroma, numa taça de vinho, que remete a uma lembrança da infância, por exemplo, a uma cena oculta no profundo oceano da memória. Quando isso acontece, o vinho se torna mais prazeroso e complexo. E, em meio a tantas sensações aromáticas coletivas, ele pode despertar um sentimento único, individual. Um aroma do qual, infelizmente, outros degustadores não poderão desfrutar. Saúde e boa semana!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Flute

Só.

Alone,
Alone.
All, all alone.
Alone in a wide, wide sea...


...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

“Os dias que estes homens passam nas montanhas
São os dias em que realmente vivem.


Quando as cabeças se limpam de teias de aranha
E o sangue corre com força pelas veias.


Quando os cinco sentidos cobram vitalidade
E o homem completo se torna mais sensível.


E então já pode ouvir as vozes da natureza
E ver as belezas que só estavam ao alcance dos mais ousados.”


R. Messner.




...
Um belo restaurante típico de Morretes, mas fora, bem fora do agito dos "Barreados Corridos"...

Engenho da Serra


Engenho da Serra II



Fortuna



Fortuna II



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Desejo

"Desejo primeiro que você ame,
> E que amando, também seja amado.
> E que se não for, seja breve em esquecer.
> E que esquecendo, não guarde mágoa.
> Desejo, pois, que não seja assim,
> Mas se for, saiba ser sem desesperar.
>
> Desejo também que tenha amigos,
> Que mesmo maus e inconseqüentes,
> Sejam corajosos e fiéis,
> E que pelo menos num deles
> Você possa confiar sem duvidar.
>
> E porque a vida é assim,
> Desejo ainda que você tenha inimigos.
> Nem muitos, nem poucos,
> Mas na medida exata para que, algumas vezes,
> Você se interpele a respeito
> De suas próprias certezas.
> E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
> Para que você não se sinta demasiado seguro.
>
> Desejo depois que você seja útil,
> Mas não insubstituível.
> E que nos maus momentos,
> Quando não restar mais nada,
> Essa utilidade seja suficiente para manter você de
> pé.
>
> Desejo ainda que você seja tolerante,
> Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
> Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
> E que fazendo bom uso dessa tolerância,
> Você sirva de exemplo aos outros.
>
> Desejo que você, sendo jovem,
> Não amadureça depressa demais,
> E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
> E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
> Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
> É preciso deixar que eles escorram por entre
> nós.
>
> Desejo por sinal que você seja triste,
> Não o ano todo, mas apenas um dia.
> Mas que nesse dia descubra
> Que o riso diário é bom,
> O riso habitual é insosso e o riso constante é
> insano.
>
> Desejo que você descubra ,
> Com o máximo de urgência,
> Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
> Injustiçados e infelizes, e que estão à sua
> volta.
>
> Desejo ainda que você afague um gato,
> Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
> Erguer triunfante o seu canto matinal
> Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
>
> Desejo também que você plante uma semente,
> Por mais minúscula que seja,
> E acompanhe o seu crescimento,
> Para que você saiba de quantas
> Muitas vidas é feita uma árvore.
>
> Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
> Porque é preciso ser prático.
> Eque pelo menos uma vez por ano
> Coloque um pouco dele
> Na sua frente e diga `Isso é meu`,
> Só para que fique bem claro quem é o dono de
> quem.
>
> Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
> Por ele e por você,
> Mas que se morrer, você possa chorar
> Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
>
> Desejo por fim que você sendo homem,
> Tenha uma boa mulher,
> E que sendo mulher,
> Tenha um bom homem
> E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
> E quando estiverem exaustos e sorridentes,
> Ainda haja amor para recomeçar.
>
> E se tudo isso acontecer,
> Não tenho mais nada a te desejar."
>
> Victor Hugo

Opinião de um Homem sobre o corpo feminino!

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.



Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... Está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.



As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.



Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras.



A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.



As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.



É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.



Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.



As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.



Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro), não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.



Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe.



É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto...

(Autor desconhecido)